
O Sistema Único de Saúde (SUS) é a principal porta de entrada para serviços de saúde mental no Brasil. No entanto, enfrenta desafios significativos, como longas filas de espera para consultas e tratamentos especializados. Em Porto Alegre, por exemplo, a fila para reabilitação intelectual pode chegar a 600 dias de espera.
Além disso, nove em cada dez municípios brasileiros têm menos de um psicólogo por mil habitantes no SUS, evidenciando a carência de profissionais na rede pública.
Essa escassez de recursos humanos e a alta demanda resultam em atendimentos sobrecarregados e comprometem a qualidade do serviço prestado. É urgente que políticas públicas sejam implementadas para ampliar o acesso e melhorar a eficiência dos serviços de saúde mental oferecidos pelo SUS, garantindo atendimento adequado e em tempo hábil para a população que dele necessita.